Ficamos sem palavras com o rumo que tomou a vida de Hudson, ex-Cruzeiro
Atleta se aposentou aos 35 anos
Atualmente com 37 anos, Hudson Rodrigues dos Santos decidiu largar a vida profissional de jogador no ano de 2022, quando defendeu pela última vez a camisa do São Paulo. Envolvido em polêmicas junto à cúpula do Cruzeiro, o ex-volante adotou uma nova profissão. A nível de conhecimento, o veterano assumiu o cargo de auxiliar na diretoria do Criciúma.
Eternizado na história do Cruzeiro por ter feito parte da campanha que culminou no título da Copa do Brasil 2017, Hudson se juntou à lista de ex-jogadores que permaneceram em atuação no futebol. Após convite da equipe de Santa Catarina, o craque estará presente na Série B do Campeonato Brasileiro para fazer a ponte entre jogadores e diretoria do Criciúma.
Em tese, seu desembarque ao sul do país faz parte da reestruturação interna da equipe catarinense. Para além do ex-Cruzeiro, o Criciúma anunciou Ítalo Rodrigues, novo executivo do clube. A ideia é colocar o Tigre de volta à elite nacional, uma vez que seu desempenho na temporada 2024 o rebaixou assim como Atlético-GO, Athletico-PR e Cuiabá.
Formado nas categorias de base do Santos, Hudson percorreu vários clubes enquanto jogador de futebol profissional. Em suma, ostentou no peito os escudos de Santa Cruz, Ituano, RB Brasil, Comercial-SP, Oeste, Brasiliense, Botafogo-SP, São Paulo, Fluminense e Cruzeiro.
Hudson não esconde decepção com o Cruzeiro
Em sua estadia por Minas Gerais, o volante disputou somente 38 partidas, sendo recompensado com três bolas alçadas ao fundo das redes adversárias. Emprestado ao Cruzeiro por meio do São Paulo, Hudson confirmou que não desejava deixar o Cabuloso, mas os interesses da diretoria falaram mais alto. Como resultado, o ex-jogador guarda mágoa da gestão da Raposa por ter ido contra suas ideias.
“Foram situações de interesse da diretoria que estava assumindo, de fazer um negócio com outro jogador. Eles falaram para mim: “Hudson, é difícil investir 4 milhões num jogador de 29 anos”. E eu lembro que o São Paulo ainda ia parcelar de cinco ou seis vezes. O São Paulo ainda deu um desconto a mais no valor que estava fixado (no contrato com opção de compra), mas aí enrolou e não fechou”, revelou ele.
